Além do óbvio

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A classe política da cidade do Rio de Janeiro está em vivendo um momento de total descrédito perante a população, como se não bastasse a campanha pela prefeitura no ultimo pleito, que até hoje é contestado por muitos não por uma simples “dor de cotovelo” mas sim pela descaração com que foi feita a campanha de alguns candidatos ( Leia: http://alemobvio.blogspot.com/2008/10/uso-sem-escrpulos-da-maquina.html) a vereadora Carmen Glória Guinâncio Guimarães, a Carminha Jerominho (PTdo B) - que durante a campanha chegou a ser levada para o presídio de segurança máxima de Catanduvas (PR) e era apontada pela Polícia Federal como beneficiária das atividades da milícia, que estaria financiando a campanha dela à base de extorsões - nomeou Bernardo Teixeira da Cruz como assessor parlamentar.

Bernardo, que receberá R$ 3.849,48 por mês, é irmão de Ricardo Teixeira da Cruz, conhecido como Batmam , acusado pela polícia de ser integrante de uma milícia com base em Campo Grande. Ricardo está foragido desde outubro do ano passado, quando fugiu pela porta da frente do presídio Bangu 8.
A CPI das Milícias da Alerj e a polícia acusam o ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, e o ex-deputado estadual Natalino Guimarães, respectivamente pai e tio da vereadora, de chefiarem a milícia de Campo Grande. Os dois estão presos.

O presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), disse que os critérios para preenchimento de cargos de confiança são exclusivos dos vereadores, “isentando-se” assim da responsabilidade.

Com esse fato a milícia deixa de ter o poder paralelo e passa a ter poder legal e um escudo através da política, agora sim não mandam só em comunidades carentes, mas sim em todo a cidade do Rio. E o pior é que ninguém assume essa responsabilidade e deixa tudo correr as claras e trata essa “ascensão ao poder da milícia” como normal como se nada estivesse acontecendo.


Texto: Rafael S. Lindo

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