Além do óbvio

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E já fazem dois meses de greve na UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). O motivo é que a UERJ tem direito a receber 6 % do orçamento de toda a arrecadação do Estado, isso assegurado pela constituição do Estado, mas o governador Sergio Cabral (PMDB) entrou com uma liminar para diminuir esse repasse que, a cada ano diminui ainda mais.


Com esse desgaste todos os anos os bons professores acabam por sair da rede publica e vão para as escolas e faculdades particulares, isso quando não desistem da magistério e decidem por trabalhar em outra área.
Mas ai fica a pergunta como dar uma educação de qualidade sem antes respeitar os professores que são os que fazem a educação acontecer?

É decepcionante ver como os governantes olham para a educação, como é desrespeitoso com o funcionário publico. Estão na contra mão de como fazer políticas publicas,pois os investimentos a curto prazo têm efeito imediato, mas que não são duradouros ao contrário dos investimentos a médio e longo prazo que são mais solidificados mesmo que não se obtenha um resultado imediato. E a educação é um investimento a longo prazo afinal investir em educação, seja ela básica ou superior é investir em saúde, segurança, geração de empregos e divisas.

Mas investir em educação aparentemente não gera votos afinal a maioria da população dá mais valor a políticas de populismo baratas do que a políticas de investimento sustentado e planejado como educação, e isso por falta de educação. É isso que alguns políticos que estão no poder querem, pois a falta de educação cria um circulo vicioso que os perpetua no poder.

Tenho ainda uma esperança que haja uma ruptura nesse pensamento retrógado, que só irá acontecer através de uma revolução que só poderá ser feita através da educação.


Texto: Rafael Lindo


Obs.: Queria deixar registrado o agradecimento pelos esclarecimentos feitos por um amigo sobre a greve na UERJ, Cícero.

2 comentários:

PODER E INSTITUIÇÃO EM BREVE!

São muitas as concepções que norteiam aprática educativa, bem como são muitas também as formas como oconhecimento é produzido.No contexto da escola,percebemos um tratamento específico dado ao conhecimento, na medida em que esta só percebe como sendo conhecimento aquele que é tido como conhecimento científico,descaracterizando, enclusive,o conhecimento espotâneo,aquele produzido no cotidiano, aquele que Paulo Freire chama de " saberes de experiências feitos"; pautado no que é vivido,percebido e concebido através da realidade concreta.Neste sentido, percebemos que aescola se prende a dados prontos,muitas vezes descontextualizados,impedindo ointercâmbio entre os atores socias que nela estão inseridos,previlegiando um saber dogmático,isento,na maioria das vezes de significado.Contudo, este saber pressupõe um determinado poder que faz com que usemos os discursos dos opressores, conferindo legetimidade aos nossos próprios discursos,, fazendo dos deles, os nossos....