Em tempos de crise no mercado financeiro com quebra de bancos e recessão na economia, temos que olhar para traz e ver como grandes governantes fizeram para enfrentar a crise nas suas épocas e com isso deixaram pilares importantes para a economia até hoje, mesmo com políticas diferentes.
Trataremos aqui dos dois presidentes mais populares da história brasileira: Juscelino e Vargas.
Os presidentes Getulio Vargas e Juscelino Kubistschek (JK) tiveram como características marcantes dos seus governos as suas ideologias desenvolvimentistas para o mercado interno e as políticas adotadas para a substituição de importações foi muito importante para tal.
Ao comparar as duas políticas percebe-se diferenças marcantes, já que Getulio Vargas adotou uma política de monetização dos déficits públicos para amenizar a crise na pauta de exportações do café.
Para sustentar as substituições Vargas investe na indústria básica através de um planejamento estatal.
Mas essas medidas não são suficientes para a substituição das importações, já que faltou bases cientificas a burguesia nacional apoiada pelo Estado esse modelo de gestão demonstra a posição nacionalista do governo Vargas diferentes da política liberais adotada por JK que para obter um crescimento acelerado formulou um plano de metas.
Com essa política de estabilização JK começa um processo de transformações sem precedentes.
Para fugir do modelo de subdesenvolvimento que ocorria em outros paises, JK decide dar maior valor agregado a produtos produzidos no Brasil, investindo em infra-estrutura e fazendo com isso uma estrutura industrial integrada, para viabilizar esse plano de desenvolvimento JK procura investidores de fora, como o apoio do FMI e do Banco Mundial, ações essas que nunca seriam tomadas no governa de Vargas que era totalmente nacionalista e nunca aceitaria aporte de capitais estrangeiros.
Mesmo com posições diferentes, Jucelino e Vargas conseguiram formular um grande plano para impulsionar o país.
E o atual presidente o que fará para livrar ou ao menos amenizar os feitos da crise mundial no Brasil? Vender a imagem que está tudo bem, com certeza não é a solução.
Texto: Rafael Lindo