Ao desenvolver um projeto na universidade, a criação de uma empresa de tratamento de resíduos fecais, fiquei impressionado com o alarmante problema da poluição. O número de zonas costeiras mortas( zonas em que o oxigênio é insuficiente para a vida marinha), no mundo já cobre uma área de mais de 245 mil km², o equivalente ao Estado de São Paulo. São cerca de 400 ecossistemas marinhos afetados. Com esse fenômeno a fauna e a flora marinhas morrem asfixiadas ou migram para regiões onde o nível de oxigênio não declinou. O excedente de fertilizantes utilizados na agricultura chega ao mar através dos rios e estimula a multiplicação das algas. Com o tempo, as algas morrem e alimentam bactérias que também se multiplicam e consome todo o oxigênio, caso corriqueiro na Lagoa Rodrigo de Freitas, um ponto turístico do Rio de Janeiro. É vital se lembrar que o esgoto doméstico, lançado sem tratamento no mar, acelera esse processo. E aonde estão às políticas publicas de saneamento e tratamento de esgotos? Muitas das nossas praias já estão desapropriadas para o banho. Outro dia estive no Flamengo e a situação lá é terrível. A "estação de tratamento" não trata nada. É esse assunto pode até parecer já desgastado, mas fato é que a poluição do meio ambiente prejudica não só as classes mais baixas com as doenças e escassez de água mas sim a toda economia, visto que o setor de turismo, que é uma das principais fontes de renda do Rio e do Brasil será afetado com a falta de praias e pontos ecológicos para a visitação. Só quando for tarde de mais é que perceberam isso ... Texto: Rafael Lindo
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Postado por
Rafael S. Lindo
terça-feira, 25 de novembro de 2008
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